lunes, 23 de marzo de 2009

3:40 A.M.: K. Y LA CHICA INDIANA EN EL DENVER


Que estuvieran allí, eso
ya era una escena lo bastante insolente, pero además pintadas
y vestidas igual que en el poema; así con tantos
moretones y las venas azules:


“sem dúvida, duas
princesinhas; se eu fosse
você, batia logo essa foto, antes da polícia
chegar e acabar com a festa”, disse

o Carlito, mexendo
sua barbinha de imperador chinês e entrefechando
os olhos, entre dois
goles de Manhattan, olhando aquela coreografia de peixes, meninas
de patins, paixões
recém-chegadas da Thailândia. Volví

al baño a tomarles el pulso, a ver
si se secaban y comían los sandwiches
de pollo: todavía sudaban y seguían
bailando, como cobras
al sol del mediodía.-




3:40 A.M.: K. E A GAROTA INDIANA NO DENVER: Que estivessem ali, isso / já era uma cena insolente o bastante, mas além de / tudo pintadas e vestidas tal como no poema; assim, com tantos / hematomas e as veias azuis: // “sin duda, dos / princesitas; si yo fuera / vos, sacaba esa foto ahora, antes que la policía / llegue y acabe con la fiesta”, dijo // Carlito, tocando / su barba de emperador de China e entrecerrando / los ojos, entre dos / tragos de Manhattan, mirando aquella coreografía de peces, muchachas / de patines, pasiones / recién llegadas de Thailandia. Voltei / para o banheiro, para tomar-lhes o pulso, para ver / se se enxugavam e comiam os sanduíches / de frango: ainda suavam e continuavam / dançando; como cobras / ao sol do meio-dia.-

No hay comentarios:

Publicar un comentario