JONESTOWN 1978

Todos se han ido; vestidos
para el amor: en la foto, Alan
y Keasey, y los
otros, atrás, esperando; el ticket

en la mano –raro, como una
sombra china– y ese
viento

con sus golpecitos de hockey
contra los vasos plásticos: quién

era aquel muchacho, sentado
en la escalera, dibujando
un cangrejo, un bicho muerto

y fumando, com el brazo
vendado?

Más tarde, junto
al muelle: “la poesía no es
todo; está
la fuga, el hielo, están
los árbores en llamas”.-

JONESTOWN 1978: Todos se foram; vestidos / para o amor: na foto, Alan / e Keasey, e os / outros, atrás, esperando; o ticket / na mão – raro como uma / sombra chinesa – e esse / vento // com seus golpezinhos de hockey / contra os copos plásticos: quem // era aquele garoto, sentado / na escada, desenhando / um caranguejo, um bicho morto // e fumando, com o braço / enfaixado? // Mais tarde, junto / ao deck: “a poesia não é / tudo; há / a fuga, o gelo, as / árvores em chamas”.-