jueves, 26 de marzo de 2009

SWEET SIXTEEN (EUNICE DE SOUZA)


Well, you can’t say
they didn’t try.
Mamas never mentioned menses.
A nun screamed: You vulgar girl
don’t say brassieres
say bracelets.
She pinned paper sleeves
onto our sleeveless dresses.
The preacher thundered:
Never go with a man alone
Never alone
and even if you’re engaged
only passionless kisses.

At sixteen, Phoebe asked me:
Can’t it happen when you’re in a dance hall
I mean, you know what,
getting preggers and all that, when
you’re dancing?
I, sixteen, assured her
you could.




DOCES DEZASSEIS: Bem, não se pode dizer / que não tentaram. / As mães nunca falaram da menstruação. / Uma freira gritou: Rapariga indecente, / não se diz soutiens / diz-se sombrinhas. / E coseu mangas de papel / nos nossos vestidos sem mangas. / O padre vociferou: / Nunca saiam sozinhas com um homem / Sozinhas nunca / e mesmo que estejam noivas / só beijos sem paixão. // Aos dezasseis anos, a Phoebe perguntou-me: / Pode acontecer se estivermos num baile, / quer dizer, tu sabes, / ficar de barriga e assim, enquanto / se dança? / Eu, com dezasseis anos, garanti-lhe / que se podia.

(Traducción de Ana Luisa Amaral)




DULCES DIECISÉIS: Bueno, no se puede decir / que no lo intentaran. / Las madres nunca hablaron de la menstruación. / Una monja gritó: Ordinaria / no digás corpiño / decí sujetador / Y le abrochó mangas de papel / a nuestros vestidos sin mangas. / El cura tronó: / Nunca salgan solas con un hombre / Solas nunca / y aunque estén comprometidas / besos sin ninguna pasión solamente. // A los dieciséis años, Phoebe me preguntó: no te puede pasar cuando estás en un baile, / tipo así, viste / que te de un embarazo, tipo, mientras / estás bailando? / Yo, con dieciséis, le aseguré que sí, que podía pasarle.

(Traducción de Aníbal Cristobo)






No hay comentarios:

Publicar un comentario