sábado, 21 de marzo de 2009

KRILL (CAJA OSCURA)


Una mancha, ese
intento de hablar sin gestos, tráquea, tipeo
del oxígeno; y hecho

sólo de acentos –como en un
microscopio del self– donde
se mezclan, se
ven moléculas así:

todos los rostros en un cristal de nieve.

Mil metros más allá
una burbuja
tragar agua no quiere decir nada

eso si el cuerpo
pudiera dividirse o pensar en esporas.

Aparecen puntitos en la piel; los
párpados impresionan
transmitiendo en binario un blanco, el

misterio
de la caja cerrada por dentro: hay
algas

una corriente muestra nada más.-



KRILL (CAIXA PRETA): Uma mancha, essa / tentativa de falar sem gestos, traquéia, digitação / de oxigênio; e feito // só de acentos – como em um / microscópio do self – onde / se mesclam, se / vêem moléculas assim: // todos os rostos em um cristal de neve. // Mil metros mais além / uma borbulha / tragar água não quer dizer nada // isso se o corpo / pudesse se dividir ou pensar em esporos. // Aparecem pintas na pele; as / pálpebras impressionam / transmitindo em binário um branco, o // mistério / da caixa fechada por dentro: há / algas // uma corrente revela nada mais.-

No hay comentarios:

Publicar un comentario